Cuidar da saúde intestinal é fundamental para o bem-estar geral do organismo, pois o intestino desempenha um papel crucial na digestão, na absorção de nutrientes e até na regulação do sistema imunológico. Por isso, é importante estar atento a sinais que podem indicar problemas gastrointestinais. A nutricionista Chloe Williams, em entrevista ao Mirror, destacou alguns sintomas que jamais devem ser ignorados, pois podem sinalizar questões mais graves de saúde.
Inchaço após o café da manhã: Se você costuma se sentir inchado logo após a primeira refeição do dia, isso pode ser um sinal de “crescimento excessivo de bactérias no intestino delgado”, conhecido como SIBO (supercrescimento bacteriano do intestino delgado), que pode causar desconforto e problemas digestivos.
Azia frequente: Sentir queimação no estômago de forma recorrente pode ser um indicativo de “baixa acidez estomacal”. A acidez do estômago é necessária para a digestão adequada dos alimentos e para proteger contra infecções, portanto, essa condição pode prejudicar a saúde digestiva e a absorção de nutrientes.
Dores abdominais após as refeições: Sentir dor no estômago depois de comer pode estar relacionado a “intestino permeável”, uma condição em que a barreira intestinal se torna menos eficaz, permitindo que substâncias nocivas atravessem a parede do intestino. Isso pode levar ao desenvolvimento de sensibilidades alimentares e inflamações.
Língua esbranquiçada: Uma língua com revestimento branco pode indicar “crescimento excessivo de Candida”, um fungo que pode causar uma série de sintomas além do revestimento lingual, incluindo prisão de ventre, acne, fadiga, sensibilidade a certos alimentos, dores nas articulações e mudanças de humor ou ansiedade.
A saúde intestinal afeta muitos aspectos do corpo, e os sintomas listados podem indicar desequilíbrios que exigem cuidados específicos. Manter uma dieta equilibrada, rica em fibras, prebióticos e probióticos, além de evitar o uso excessivo de antibióticos, pode ajudar a preservar a saúde do sistema digestivo. Em casos persistentes, é importante buscar orientação médica para uma avaliação adequada.