O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que é o único com chances reais de vencer Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026 em entrevista à Revista Veja. Ele comentou que outros nomes cotados, como os governadores Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado e Romeu Zema, “não têm nome nacional” e reafirmou que só apoiará alguém “depois de enterrado”.
Inelegível até 2030 por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro classificou as condenações como perseguições. Ele afirmou que não obteve votos com a reunião de embaixadores e não sabia do financiamento pelo pastor Silas Malafaia no evento do 7 de Setembro. Bolsonaro declarou estar preparado para qualquer situação e mencionou que recorrerá ao Parlamento ou ao STF.
Bolsonaro também criticou as investigações da Polícia Federal, que o colocam como alvo em inquéritos sobre o golpe de Estado de 2022. Para ele, as apurações fazem parte de uma “perseguição” constante. Ele defendeu a atuação dentro das “4 linhas” e disse que o foco é na imparcialidade dos julgamentos.
Em críticas ao Judiciário, Bolsonaro alegou interferência de Alexandre de Moraes em sua campanha, especialmente pelo inquérito dos “empresários golpistas”. Para ele, o ideal é um Judiciário forte, mas equilibrado, e afirmou que o Senado deve evitar pedidos de impeachment, para manter a normalidade institucional.