Quando a qualidade coletiva não faz a diferença, o individual aparece. E, assim, o Internacional segue sua caminhada rumo à vaga direta à Libertadores de 2025. Nesta terça-feira (5), pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, a equipe gaúcha fez o chamado dever de casa. Mesmo sem aquele futebol primoroso.
A vítima da vez foi o Criciúma, e a vitória colorada por 2 a 0, no Beira-Rio, sacramentou a velha máxima de que jogador bom é aquele que decide uma partida nos momentos mais difíceis. O time de Porto Alegre, é bem verdade, não conseguiu se impor da forma como vinha fazendo diante dos demais adversários e teve muita dificuldade para superar a marcação do Tigre.
Os catarinenses, com mérito, tiraram a velocidade da linha de passe vermelha, tanto é que a única chance de gol do primeiro tempo veio logo no início, quando uma bola roubada já no campo de ataque chegou até Borré, que chutou no ombro de Gustavo. Mas aí surgiu Alan Patrick. Ele mesmo sofreu uma falta, e a cobrança, perfeita, parou no ângulo. Aliás, o Inter não balançava a rede desta forma desde 8 de agosto do ano passado, quando o próprio camisa 10 comemorou diante do River Plate, pelas oitavas de final da Libertadores.
Se até então o rival catarinense era valente, a expulsão de Felipe Vizeu, no último lance da primeira etapa, e a perda do goleiro Gustavo, por lesão, na arrancada do segundo tempo, deixaram os visitantes com menor poder de fogo. Melhor, claro, para o Inter, que ainda viu Wesley fazer um golaço, dorme no G-4 e completa 13 jogos de invencibilidade.