A Justiça homologou o auto de prisão em flagrante e converteu em preventiva a prisão de Érica Lopes da Silva, suspeita de cometer infanticídio contra o seu filho recém-nascido, em Ibotirama. A decisão foi tomada neste domingo (1º).
Conforme a Justiça, a medida é justificada pela gravidade concreta dos fatos, que envolve a morte de um bebê de 25 dias em circunstâncias que apontam para um possível descaso com o dever de cuidado materno.
A Defensoria Pública havia solicitado liberdade provisória para Érica, argumentando que o uso de drogas poderia ter comprometido sua saúde mental. O pedido foi negado pelo juiz plantonista, o qual afirmou que questões relacionadas à condição psíquica dela deverão ser analisadas em momento oportuno, pelo juiz natural do caso.
De acordo com o registro policial, no momento do ocorrido, Érica foi encontrada dormindo sobre o bebê, que já apresentava a face arroxeada. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local.
Érica continuará presa enquanto a Polícia Civil conclui as investigações. O crime de infanticídio, descrito no artigo 123 do Código Penal, prevê pena de dois a seis anos de reclusão. O caso segue em apuração.