A prisão de um homem de 33 anos, suspeito de abusar sexualmente da própria filha, de apenas 8 anos, foi destaque na reportagem exibida ontem, dia 19 de novembro, no Bahia Meio Dia – Barreiras, da TV Oeste. A denúncia chegou à Polícia Civil após a equipe médica de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Luís Eduardo Magalhães identificar sinais de abuso na criança durante um atendimento.
De acordo com informações da delegada responsável pelo caso, Luara Gabriela Faria, o Conselho Tutelar foi acionado imediatamente pela equipe médica, que reportou a situação à delegacia especializada. A investigação foi iniciada e, com base nos elementos coletados, foi solicitada a prisão preventiva do suspeito.
“No último dia 8, a vítima, uma criança de 8 anos, foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município para receber atendimento médico. Durante o exame, a equipe de saúde identificou indícios de abuso sexual e acionou imediatamente o Conselho Tutelar. A conselheira acompanhou a criança e a mãe até a delegacia, onde foi registrado o boletim de ocorrência. A partir desse momento, as investigações foram iniciadas pela Polícia Civil”, detalhou a delegada.
Vítima está sendo acompanhada
A criança está sob acompanhamento médico e psicológico no Hospital do Oeste, em Barreiras. Segundo a delegada, a prioridade é garantir a saúde física e emocional da vítima.
“Estamos trabalhando para reunir todas as provas necessárias e ouvir mais testemunhas. A investigação corre em sigilo, mas medidas como a apreensão do celular do suspeito já foram realizadas para ampliar as evidências”, completou Luara Gabriela.
Crime de estupro de vulnerável
O suspeito, que é pai da criança, está preso no Conjunto Penal de Barreiras e vai responder pelo crime de estupro de vulnerável, tipificado pelo artigo 217-A do Código Penal. A pena prevista para este crime varia de 8 a 15 anos de prisão.
Denúncias são essenciais
Reforçamos a importância de a sociedade denunciar qualquer suspeita de violência sexual contra crianças e adolescentes. As denúncias podem ser feitas ao Conselho Tutelar, à Polícia Civil, à Polícia Militar ou pelo Disque 180, serviço de atendimento nacional para casos de violência contra a mulher e abuso infantil.
Casos como este mostram a importância da atuação integrada entre os serviços de saúde, o Conselho Tutelar e as forças de segurança pública para proteger as vítimas e responsabilizar os autores desses crimes.